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MERITOCRACIA A GRANDE ILUSÃO DOS TRABALHADORES

MERITOCRACIA A GRANDE ILUSÃO DOS TRABALHADORES

Será que os trabalhadores que acreditam “MERITOCRACIA” já se debruçaram para entender esse termo é muito relativo? Quando e a quem aplicar a tal meritocracia? Com certeza há muitos momentos situações que precisa ser aplicado e, mas generalizar é um absurdo imensurável.

A meritocracia surge como uma alternativa ideológica à aristocracia e a monarquia. E qual a ideologia da meritocracia? Ao invés de uma sociedade baseada em privilégios de herança ou de tradições, esse sistema de valores impõe que as possibilidades de mobilidade social e de status sejam baseadas em méritos individuais.

Por isso, a meritocracia comunga com as ideologias do liberalismo clássico e do individualismo. Para a burguesia europeia em ascensão do século XVIII, próximos da Revolução Francesa, era necessário retirar os aristocratas e os monarcas do poder para dar lugar a uma “livre competição” entre os indivíduos.

Desse modo, o indivíduo é pensado fora de seu contexto social. Então, qual é o oposto da meritocracia? Os privilégios aristocráticos e monárquicos são certamente contrários à ideologia meritocrática.

Entretanto, também é oposto da meritocracia pensar as origens sociais dos indivíduos. Diversas pesquisas mostram que fatores como classe, raça e gênero influenciam na ascensão social das pessoas. Assim, como todos os indivíduos poderiam competir igualmente? (https://www.todoestudo.com.br/sociologia/meritocracia) acesso 09/08/2022

Quem não lembra da febre da mídia fazendo campanha contra o movimento sindical? Só contra os sindicatos de trabalhadores, os sindicatos patronais não eram citados, claro, os dirigentes sindicais tendem a combater  a meritocracia, mas não é só por prazer de contrariar e sim pela forma que é aplicada. Voltando a mídia falavam em quase 20 mil entidades sindicais como se fossem todas de trabalhadores, não era apontado as representantes patronais. Também era dado ênfase nos milhões que era destinado aos sindicatos, para a “vagabundagem” e, a solução era acabar com o imposto sindical e, isso foi muito bem aceito por parte da “classe trabalhadora” que agora é beneficiada pela meritocracia, então para que contribuir com sindicato? É claro que isso precisava ocorrer para que os patrões representados pelos os seus financiados no Congresso Nacional, aprovasse as barbárie que estamos vendo em prática, sem rejeição popular, mal sabia nosso povo que os irrisórios valores das contribuições mensais ou anuais, não era nada nada parecido com viria perder em breve.

Mas algo estranho está acontecendo, não é que alguns trabalhadores meritocracista começaram a descobrir que quando são desligados ou acometido de doenças ocupacionais querem ter direitos e, precisam das Convenções e Acordos, negociados pelos sindicatos de “vagabundos” e, que a meritocracias que agora não funciona, e o grande empregado antes empreendedor não tem mais nenhuma importancia para o introdutor da teoria.

Bom, mas o camarada foi desligado da empresa, então aí ele busca advogado, mas o advogado não tem os acordos e aí? Tranquilo o sindicato tem é só pedir, como é que é? Vai pedir para aqueles que ignorou, falou que não o representava, sério?

Mas é isso que ocorre hoje, temos vários exemplos de gente solicitando Convenção Coletiva, gente que adquiriu doença ocupacional e a empresa o esqueceu aí procura o sindicato muita gente, queria o que é meritocracia, desempenho produtivo, doente não produz, acorda querido o outro está produzindo não é justo você ganhar sem produzir. Alguém já ouviu isso?

Colocado esse resumido contexto vamos pensar um pouco: de onde será que a pessoa saiu para acreditar que o sindicato sem arrecadação tem condições de ajudá-la?

Quando preferiu apresentar oposição a qualquer contribuição, pensou em se só, agora que está precisando acha que o coletivo vai salva-la? Só que o coletivo, ficou minúsculo muitos fizeram o mesmo, não pensaram nos milhares de  familias ficaram em situação difícil porque os sindicatos sem receitas dispensaram seus trabalhadores, como manter uma estrutura sem receita? Gostaria de saber dessas pessoas e de parte dos que operam no judiciário de onde tiraram que os sindicatos podem existirem sem receitas, sim porque o Ministério Público do Trabalho intima o sindicato a prestar serviço quando ocorre denuncia de algum trabalhador.

A sociedade que formam a classe assalariada e mesmo os que tentam sobreviver fora do guarda-chuvas da CLT, foi totalmente enganada pelos meios de comunicação e os políticos, pois  aqueles assalariados, o que ganha é para comer, então os micros empreendedores que estavam se sentindo empresários e cheios de méritos porque tinha seu próprio negócio, dependem dessa economia, desses que trabalham e tinha direitos, basta ver quantos pequenos negócios foram fechados bem antes da PADEMEIA, estamos numa situação caóticas mais por maus feitos políticos do que mesmo pela PANDEMIA.

A mudança na legislação não trouxe novos empregos e, os que surgiram foi o subemprego o que as pessoas ganham não dá para sobreviver com o mínimo de dignidade. Voltamos quase um século na questão de ralação capital trabalho.

O país não cresce mantendo uma população miserável!