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Trabalhador: Da Síndrome de Gabriela as Voltas que o Munda dá.

Definitivamente não é possível esperar um resultado diferente de algo que você não alterou os ingredientes. Isso não é ruim, não mesmo, inclusive não fosse assim o que seria da ciência né? Das formulas químicas e físicas que são tão importantes para a sobrevivência humana, mas no âmbito do comportamento social tudo muda ou precisa mudar, imagine a situação que vivemos no Brasil e, em muitos lugares do mundo, quando a questão e o poder governamental e os modos operantes dos políticos, um sujeito promete mundos e fundos e se elegem, mas sabia ele que não seria possível fazer o prometido e, vamos ser honesto, muitos votaram sabendo também que era apenas promessas de campanha política, no entanto aceitam como se isso fosse normal. Esse comportamento é conhecido como Síndrome da Gabriela (Cortela 2010; p. 124) as pessoas acham que nasceram assim cresceram assim…

No movimento sindical não é diferente quando o assunto é a relação capital trabalho, pois imaginando que estamos falando de um sindicato atuante, este convoca os trabalhadores para participarem de uma discursão que a probabilidade de surgir um resultado positivo é para o beneficio dos trabalhadores, mas muitos ignoram esse chamado, uns porque não tem interesse não se ver parte do sistema, outros por medo alegam mil desculpas e outro que chega ser o pior, e talvez a maioria, são os que tem a Atitude Expectante, espera que os outros (“trouxas”) façam por se, esse é o pior tipo, são negligentes e irresponsáveis, são do grupo deixa a vida me levar ((Cortela 2010; p. 125).

Uma situação de negociação envolve entre seu atores características especificas de cada negocio, mercado falar-se-á de oferta demanda, custo margem, se é uma coalisão política discutem-se pensando em suas estratégias, cada lado, o que cada parte tira de vantagem, na relação de trabalho verso capital um dos lados já está apossado de muitas vantagens, por isso mais forte e, é o capital, para minimizar e tentar reverter a desvantagem, pois já mais vai se igualhar, os trabalhadores precisam formar um bloco de ação, para que o patrão entenda que ele é muito forte economicamente, mas a outra parte é forte por ser um grupo que juntos produz e promove sua riqueza, só aí os trabalhadores poderia ou poderão mitigar a disparidade absurda que existem.

Não se trata de ser de “esquerda” ou  de “direita” trata-se de buscar equilíbrio para essa “relação comercial” que é a venda e compra da mão-de-obra. Ou seja somos nós trabalhadores também capitalistas e o nosso “negocio” (força de trabalho) só prosperar se for melhor avaliado pelo “consumidor”, (patrão).

Esse “consumidor”, (patrão), precisa entender que nesse mercado a demanda versos oferta precisa ter uma outra perspectiva, pois trata-se nessa roda sistêmica do verdadeiro consumidor, como a economia vai crescer com as familias sem o poder consumir? Quem nunca ouviu a expressão: o mundo dá volta?